domingo, 10 de fevereiro de 2013

Voltei...
Mas não pelas melhores razões, precisava de falar, mas neste momento não quero falar com ninguém, ao menos aqui posso dizer tudo o que sinto, ao menos aqui não sabem quem eu sou e posso "falar" sem qualquer problema.
Neste momento nem sei explicar bem o que estou a sentir, apenas posso dizer que estou a sentir-me sozinha como nunca me senti. Está a ser um momento difícil  nunca pensei algum dia estar assim por uma amizade. Esta situação que está a acontecer, está a fazer com quem eu mude, que seja fria com as pessoas, não vou confiar nas pessoas como confiava...
Não vale a pena, ás vezes pensamos que conhecemos as pessoas mas à mínima oportunidade dão-nos "uma  facada nas costas".
Vou deixar de ser a rapariga boazinha que era, porque não vale a pena. Quanto mais boas somos pior é. Vai-me custar fazer isto porque eu não sou assim, mas neste momento vou ter de ser egoísta, vou deixar de pensar nos outros e começar a pensar mais em mim. Porque se não for eu a pensar em mim, mais ninguém pensa.
Eu não percebo como tudo começou, penso mil e uma vez no assunto mas não consigo chegar a nenhuma conclusão.
Eu tinha uma amizade linda com Ela (neste momento não sei, se algum dia foi, tudo mudou de um momento para o outro), começamos a ser amigas no inicio do nosso secundário em 2009, não foi bem ao inicio porque ainda era aquela fase das pessoas começarem a conhecer-se melhor. A minha primeira impressão dela até foi boa, parecia ser uma rapariga simpática e meiga. Com o passar do tempo começamos a ficar amigas, passávamos tardes muito engraçadas, tínhamos um grupinho e na altura tínhamos um bom relacionamento de amizade entre todos. Ela era uma rapariga muito sensível, também tinha problemas que a deixaram a assim. Mas isso tornava-a diferente, eu gostava muito dela, era uma amiga excelente. Eu estava presente para tudo sempre que ela precisa-se. Ela ligava-me sempre que estava triste e com problemas e eu tentei sempre tudo para anima-la. Havia dias que eu não tinha paciência nenhuma, porque também tinha a minha vida e os meus problemas, mas ela era minha amiga fiz os possíveis e os impossíveis para a confortar.
No nosso 11.º ano fiz uma escolha, mas neste momento não sei se foi a escolha certa....
No inicio do segundo período do 11.º ano, as raparigas do nosso grupinho começaram a deixa-la para trás, eu comecei a reparar nisso, mas não sabia se lhe dizia ou não. Eu não me queria meter, mas como amiga tinha o direito de a avisar, acho que ela faria o mesmo por mim. Demorou a dizer-lhe, mas houve uma altura que ela começou a achar estranho a maneira como agiam com ela, e ela também reparou que eu sabia de alguma coisa, eu não conseguia disfarçar pois ela já me conhecia muito bem. E assim foi, eu contei-lhe tudo o que sabia, ela ficou muito mal e eu estive lá para a apoiar. Mas... eu sentia-me dividida eu gostava muito mas mesmo muito dela, mas também gostava das outras raparigas, elas comigo foram sempre prestáveis e amigas. Portanto andei uns tempos meio dividida, andava com elas e andava com Ela, eu sei que isso a magoava, mas eu estava numa posição má. Cheguei um ponto que a escolhi a Ela, ela não merecia o que lhe estavam a fazer, eu comecei a estar com Ela, sempre que Ela precisa-se de chorar ou falar eu estive lá. Também estava com as outras, mas a relação não era a mesma, não aceitaram lá muito bem o facto de eu me dar muito bem com Ela.
Foram muito bons momentos passados, desde as nossas conversas na web vestidas com o pijama e com máscara facial, desde as nossas guerras que quase nos matávamos  ah e também as minhas quedas na casa dela que depois não conseguíamos parar de rir devido às minhas figuras. As vezes que ela ligava-me porque estava triste ou com problemas e eu estive lá.
Acho que tínhamos uma boa amizade, ela sempre me dizia que nunca queria que a nossa amizade acabasse, éramos irmãs de coração para sempre, ela dizia que eu era a melhor amiga dela. Mandava-me aquelas mensagens cheias de lamechices e essas coisas todas, via-se perfeitamente que era uma amizade muito mas mesmo muito boa.
Mas pelos vistos as coisas não duram para sempre. Eu comecei a sentir que ela estava a distanciar-se mas não liguei porque podia estar a exagerar, porque ela na altura depois arranjou namorado, podia ter sido por isso. Estava feliz por ela, porque pela primeira vez vi-a muito mas mesmo feliz, pois ela nunca tinha tido sorte ao amor. Eu sei que as pessoas não são todas iguais, mas eu quando arranjei namorado não a afastei, não estava tanto tempo com ela como estava, mas arranjava sempre algum tempo. Mandava-lhe quase todos os dias mensagens, passava alguns dias lá em casa Dela, ela era caseira portanto estávamos sempre em casa. Foi assim aos poucos comecei a ver que afinal eu tinha razão, tentei falar com ela mas não consegui, eu disse-lhe que queria falar com Ela, mas ela foi comentar com a nossa outra amiga e esta veio perguntar-me o que eu queria falar com Ela, eu não gostei disso, pois eu não conto a ninguém as coisas que falamos. Não havia problema com a nossa amiga, mas não gostei da atitude. Portanto perdi a coragem, e não devia a ter perdido porque deixei arrastar as coisas e ficaram cada vez piores. Ela já quase que não fala comigo, às vezes parece que me ignora. Já não há aquela relação, já não há nada.
Não sei o porquê...
Nunca lhe fiz nada, eu sei que agora não estou tanto com ela, mas o facto de estas coisas estarem a acontecer, não me consigo sentir bem ao pé dela.
Eu sei que Ela também não está bem porque o namorado acabou com ela, mas eu também estou com alguns problemas neste momento e não é por isso que afasto os meus amigos. Simplesmente não ando com muita paciência.
Isto está ser difícil nunca pensei dizer isto, mas eu não sou tão forque quanto pareço. O facto de gostar dela como uma irmã é que me está a deixar assim. Aguentei sozinha muito tempo não comentei isto com ninguém  mas ganhei coragem e falei com ela, mas não deu em nada...
Parece que me senti ainda pior, ela não deu muita importância.
Houve um dia ou dois depois estava com o meu namorado e não aguentei, desatei a chorar, e desabafei tudo o que estava a sentir. Ele foi o meu pilar naquela altura porque eu estava-me a sentir muito mal. Neste momento posso dizer que só ele me faz sentir bem, ele consegue animar-se sempre, faz tudo para eu me sentir bem, e agradeço-lhe por isso.
Neste momento não sei mais o que dizer, apenas posso dizer que não me estou a sentir nada bem, só me apetece chorar, só me apetece ir embora daqui para bem longe...
O que me custa mais é que eu não sou assim, estou-me a ir abaixo. Eu estou assim e Ela na maior, não ligou nenhuma ao que lhe disse, acho que a nossa amizade já não vai ser o que era...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

...

Um dia vou ouvir o meu coração e dizer-te tudo o que sinto sem pensar nas consequências....

terça-feira, 27 de abril de 2010

Amor não correspondido

Ter um amor incorrespondido, é o mesmo que ter um vazio na alma e no coração. Um espaço sem ser preenchido. Um espaço que só queria um pouco de amor. Um espaço que só precisava de uma pessoa. Um amor incorrespondido pode doer.
O coração cego só é capaz de agarrar uma pessoa e por isso entregamos aquela pessoa o que temos de mais valioso, o coração e o nosso sentimento, na esperança de ser correspondido. Começamos a idealizar planos, imaginar situações. Doce ilusão que nem sempre é assim.
Para uns, o sabor da ilusão é amarga, a pessoa sente-se triste, chateada, fracassada e sente-se culpada por toda a situação, sem ter culpa mas a vida quis assim. Uma pessoa não precisa de mendigar o sentimento de ninguém mas sim dar bons motivos para essa pessoa te amar também, e se isso não deu certo, paciência.
Há-de chegar a pessoa certa quando menos esperar.